imortais

mais antigo poema conhecido de Itu - 1806 - Bento Dias Pacheco

Imortais

Os Acadêmicos falecidos, alguns fundadores, foram figuras que marcaram a vida literária da associação e deixaram seus nomes escritos com letras de ouro na nossa história.



Amaury Castanho
nasceu em Sousas (Campinas) a 19 de setembro de 1927. Estudou Filosofia e Teologia na Universidade Gregoriana (Roma), onde foi ordenado padre em 1951. Entre 1952 e 1968 foi professor e diretor da PUC (Campinas). Atuou também como redator do jornal A Tribuna, da Arquidiocese de Campinas e do jornal O São Paulo, da Arquidiocese de São Paulo (1969-1974). Em 21 de julho de 1976 foi nomeado bispo auxiliar de Sorocaba. Em 8 de dezembro de 1980 mudou-se para Valença (RJ) onde foi bispo diocesano por nove anos. Em 1989 foi transferido para a diocese de Jundiaí como bispo coadjutor, da qual se tornou titular entre 1996 e 2005. Foi autor de diversos livros, entre eles “O casal na Sagrada Escritura”, “Iniciação à Leitura da Bíblia”, “Presença da Igreja no Brasil (1900 – 2000), “Por uma nova sociedade no terceiro milênio” e “Diário de um bispo emérito”. Foi membro fundador da Academia Ituana de Letras, tomando posse em 27 de agosto de 1993 na cadeira 27, cujo patrono é D. Gabriel Paulino Bueno Couto. Faleceu em Jundiaí a 1º de junho de 2006 e está sepultado na catedral de Jundiaí.


Antônio de Pádua Ferraz
nasceu em Itu a 4 de julho de 1916. Estudou no Liceu Coração de Jesus e entre os carmelitas, com vistas a ingressar para o clero, o que aconteceu em 1930, junto ao Seminário Menor de Pirapora e depois no Seminário da Arquidiocese de São Paulo. Foi ordenado padre a 8 de dezembro de 1941. Foi pároco na igreja de São Sebastião, Louveira (1943-1963) e do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Jundiaí (1963-1986). Em 1987 se tornou vigário cooperador da Catedral de Jundiaí e em 1995 recebeu o título de Monsenhor. Foi membro da Academia Jundiaiense de Letras. Escrevia para o jornal A Federação (Itu) e Jornal da Cidade (Jundiaí). Poeta, foi autor do livro “Poesias que acompanharam a nossa Vida” (2003). Eleito segundo ocupante para a Cadeira 09 da Academia Ituana de Letras em 8 de fevereiro de 1995, tendo por patrono o Mons. Paulo Florêncio da Silveira Camargo, tomou posse a 16 de setembro de 2001. Faleceu na Cidade Vicentina em Jundiaí, a 28 de maio de 2009.


Antonio Roberto de Paula Leite
nasceu em Itu a 28 de janeiro de 1931 estudou no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora (Campinas) e no Instituto de Educação Regente Feijó, Colégio Batista Brasileiro e Presidente Roosevelt (São Paulo). Estudou Ciências Políticas e Sociais e Filosofia. Era autor das teses: “O Estado e a Realidade Social (Direito Público); Algumas Atribuições dos Vereadores de Outrora (História do Direto Nacional); Da Hierarquia No Direito Administrativo Brasileiro (Direito Administrativo); Aspectos Criminológicos Da Prostituição (Criminologia)”. Foi membro da Societé Academique Des Arts Liberaux, Paris, Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, União Brasileira de Escritores, Instituto Brasileiro de Filosofia e Instituto de Ciências e Letras de Campinas. Participou também da Comissão Estadual de Literatura. Lecionou na Faculdade de Comunicação FAAP e na PUC/SP entre outras instituições. Foi escritor e crítico literário. Agregou-se à Academia Ituana de Letras no momento de sua fundação e tomou posse na Cadeira 02 em 15 de abril de 1994 falando do seu patrono Prof. Cid Rocha. Dentre suas obras vale destacar: “Vida de Rui Barbosa”, “Elegia da Solidão”, “Albert Camus”, “Rilke (Introdução crítica, notas e tradução)”, “O Terceiro Instante”, “Silva Jardim, O Esquecido” Faleceu a 6 de setembro de 2000 em São Paulo.


Benedita Elydia Silva Navarro (Nenita)
nasceu em Cabreúva a 13 de novembro de 1926. Casou-se, em 1952, com o acadêmico João Antonio Motta Navarro. Por muitos anos fez parte da redação do jornal A Federação. Inicialmente dedicada ao noticiário religioso da paróquia de Nossa Senhora Candelária, na qual era coordenadora do Encontro de Casais com Cristo e curso de noivos. Depois manteve a Coluna Cultural, por muitos anos, abrindo amplo espaço para noticiar as atividades da Academia Ituana de Letras, da qual foi fundadora, primeira ocupante da Cadeira 19, tendo por patrono o Dr. Benedito Motta Navarro. Fez o elogio ao patrono a 25 de fevereiro de 2005. Nenita, como era conhecida, dedicou-se à pintura, à música, à poesia deixando muitas crônicas publicadas no jornal A Federação. Faleceu em Itu a 27 de junho de 2006 e está sepultada em Cabreúva.


Célia Figueiredo Machado
nasceu em Mococa em 16 de janeiro de 1925. Casada com o prof. Joaquim Machado mudou-se para Itu na década de 1990. Foi eleita para a Academia Ituana de Letras e sua posse e elogio ao patrono da Cadeira 5, Francisco de Paula Souza e Mello, se deu a 18 de setembro de 1998. Atuou sobretudo na produção poética, de notável inspiração. As revistas da Acadil publicaram dezenas de seus versos. Na Acadil ocupou funções na diretoria e durante alguns anos foi responsável por levantar recursos para sua publicação. Faleceu em Itu a 31 de julho de 2013.


Ednan Mariano Leme da Costa
nasceu em Santa Rita do Passa Quatro a 8 de junho de 1918. Dedicou-se ao jornalismo desde a juventude, morando em São Paulo, onde foi crítico de arte e literatura. Frequentou Itu desde 1943, vindo a se casar aqui em 1948, mas continuou vivendo em São Paulo por muitos anos. Mudou-se para Itu na década de 1960. Foi um dos idealizadores da Sociedade Amigos da Cidade de Itu e diretor e jornalista responsável de diversos periódicos na cidade, entre eles, jornais “A Federação”, “Gazeta de Itu”, “Voz de Itu”, “Itu”, “Candango”, “Trabalhador”, “Tribuna Ituana” e “Imprensa Oficial do Município”. Foi guardião do acervo do cronista Francisco Nardy Filho e doou o acervo ao Museu Republicano Convenção de Itu. Foi um dos idealizadores da Academia Ituana de Letras e membro fundador, ocupante da Cadeira 6, patrono Joaquim Leme de Oliveira Cesar. Sua posse com elogio ao patrono se deu a 11 de março de 2006. Faleceu em Salto a 12 de janeiro de 2007 e está sepultado em Itu.


Erasmo Figueira Chaves
nasceu no Rio de Janeiro a 1 de dezembro de 1930. Passou a infância na Ilha da Madeira (Portugal). Era formado em Sociologia pelo Instituto Técnico Y.M.C.A, em Montevidéu (Uruguai). Atuou na área de comércio exterior em multinacionais no Brasil, Uruguai, Argentina, Equador e Estados Unidos. Era pós-graduado em Filosofia da Educação e Teologia (Universidade de Princeton). Intelectual de vasta cultura humanística e poeta inspirado, tomou parte em diversas associações literárias, entre elas a Academia Paulistana Maçônica de Letras e a Academia Ituana de Letras, para a qual foi eleito a 11 de dezembro de 1997, como o primeiro ocupante da Cadeira nº 31 cujo patrono é o Dr. Cesário Mota Júnior. Fez o elogio ao patrono em 17 de outubro de 2002. Publicou o livro “Cesário Mota Júnior, Paladino da Educação” além de centenas de artigos e poemas em revistas literárias em Itu e São Paulo. Faleceu em São Paulo, em 01 de outubro de 2016 e está sepultado em Cabreúva, cidade onde viveu os últimos trinta anos.


Ermelindo Maffei
nasceu em Itu a 26 de novembro de 1907, filho do sapateiro Gabriel Maffei e de Maria Rosati; faleceu em Itu a 15 de maio de 1993. Formou-se em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco em 1931, ano em que inicia sua carreira de advogado de causas trabalhistas, muito ligado a ideias socialistas. Foi um intelectual honrado por sua obra social, defendendo injustiçados operários, vítimas do sistema capitalista. Foi preso político por cinco vezes. Publicou centenas de artigos na imprensa local e no jornal O Estado de S. Paulo. Preocupou-se sempre com a história e a cultura locais. Foi o primeiro e maior divulgador da obra do Padre Bento Dias Pacheco. Como orador ficou famoso por longos e inflamados discursos. Foi um dos idealizadores da ACADIL. Fundou também a 53ª Subseção da OAB em Itu. É patrono da cadeira nº 32 criada em 2007.


Francisco Xavier de Oliveira Filho
nasceu em Cabreúva a 31 de dezembro de 1940. Aos sete anos mudou-se para Itu onde fez os seus estudos. Fez seus estudos na Congregação dos Oblatos de Cristo Sacerdote, em Minas Gerais. Foi ordenado padre em 1970. Viveu em cidades do Vale do Paraíba paulista e no Paraná. Em 1987 passou a viver em Itu e foi empossado primeiro pároco da Paróquia de São José a 24 de setembro de 1988. Destacou-se como cronista católico e poeta, deixando inúmeras contribuições publicadas em jornais. Passou a ocupar a Academia Ituana de Letras na sua fundação, na Cadeira 09, patrono Mons. Paulo Florêncio da Silveira Camargo. Não chegou a tomar posse oficialmente na ACADIL. Faleceu aos 53 anos em 13 de julho de 1994 após longa enfermidade.


Irene Vaz de Cerqueira Matos
nasceu em Belo Horizonte a 27 de abril de 1927. Formou-se em Letras, em São Paulo, onde se casou com Ronaldo de Matos. Mudou-se para Itu, cidade na qual se envolveu profundamente com a área cultural. Foi presidente da Sociedade Amigos da Cidade de Itu e doou o imóvel para sua sede. Foi também atuante junto à SAMUR – Sociedade Amigos do Museu Republicano e à Escola de Cegos Santa Luzia. Atuou como jornalista em Itu, por décadas, no jornal Voz de Itu e no jornal Periscópio, com a coluna “Destaque” em que valorizava figuras ituanas e sua atuação social e cultural. Inspirada poeta, publicou “Passagens” em 1990. Membro fundador da Academia Ituana de Letras ocupou a Cadeira 18, patrono Agnello Macedo e fez as primeira atas da entidade, como secretária. Com o elogio ao patrono sua posse oficial se deu a 16 de novembro de 2005. Faleceu em Itu a 20 de agosto de 2015.


João Antonio Motta Navarro
nasceu em Cabreúva a 16 de abril de 1927. Fez os estudos regulares em Itu e no Seminário Menor de Pirapora., formando-se no curso Normal do Instituto de Educação Regente Feijó. Estudou Administração Escolar e Pedagogia. Lecionou nas cidades de Tapiraí e Santo Amaro. Foi diretor de escolas em Cabreúva e Itu. Atuou como cronista semanal e redator do jornal A Federação por cerca de quarenta anos. Ocupava-se, geralmente de assuntos religiosos, afinal era atuante na Igreja Católica, inclusive ordenado Diácono Permanente, em 1990. Foi um dos fundadores da Academia Ituana de Letras, tendo sido seu primeiro presidente. Tomou posse com elogio ao patrono da Cadeira 04, Dr. Benedito Lázaro de Campos a 24 de novembro de 2000. Faleceu em Sorocaba a 27 de dezembro de 2006 e está sepultado em Itu.


José Amaro Mendes Pereira da Silva
nasceu no Rio de Janeiro a 16 de novembro de 1922. Formou-se em 1951 na Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil. Mudou-se para Itu em 1956. Atuou em Itu como advogado e professor no Instituto de Educação Regente Feijó e na Faculdade de Direito de Itu. Foi presidente da Sociedade Coral “Vozes de Itu” e do Conselho Municipal de Cultura de Itu. Atuou também como membro da Irmandade da Santa Casa e do Asilo Nossa Senhora Candelária. Foi vereador em itu entre 1960 e 1963. Foi um dos fundadores da Academia Ituana de Letras, ocupando a Cadeira 23, patrono Washington Luís Pereira de Souza, mas não chegou a fazer o elogio ao patrono, ou seja, a posse definitiva. Nas letras foi cronista em jornais e atuante conferencista e orador em eventos culturais e sociais. Faleceu em Itu a 8 de março de 2001.


José Carlos Higel
nasceu em Itu a 03 de junho de 1938. Contabilista, formou-se também em Direito. Pertenceu ao grupo administrador do jornal A Federação por muitos anos, onde também foi cronista e desenvolveu caderno dedicado a publicações culturais. Escreveu também no jornal Tribuna Ituana. Atuante nos meios sociais, pertenceu à Sociedade Amigos da Cidade de Itu, à SOMEBA – Sociedade Pró-melhoramento dos bairros e ao Rotary Clube de Itu. Pertenceu também à UBE – União Brasileira de Escritores. Deixou uma biblioteca de 12 mil livros. Fundador da Academia Ituana de Letras, ocupou a Cadeira 03, patrono Francisco Nardy Filho, na qual tomou posse com elogio ao patrono a 18 de abril de 2000. Nesse ano publicou o “Dossiê - Francisco Nardy Filho - Emérito Historiador Ituano”. Foi autor também de “Adolfo Augusto Pinto – Ituano – Ação e Cidadania”, 2009 e “Descobrindo Tesouros”, reunião de crônicas de 2010. Faleceu em Itu a 25 de agosto de 2010. Sua biblioteca foi doada ao Instituto Borges de Artes e Ofícios onde estudou na juventude.


José Luiz de Oliveira
nasceu em Santos, em 18 de janeiro de 1929. Diplomou-se em Letras Clássicas pela PUC-SP. Lecionou no Ensino Público do Estado de São Paulo e no curso de Letras da Faculdade N. Sra. do Patrocínio as disciplinas de Língua Latina, Literatura Latina, Teoria da Literatura e Filosofia Românica. É o autor da letra do Hino de Itu (1982). Crítico literário e poeta inspirado é também autor de trabalhos em revistas acadêmicas e de “Enquanto a noite não chega” (1977), “A influência da ENEIDA em Os Lusíadas” (1964), “Através da Literatura Latina: Ovídio” (1998) e “Poesia Reunida” (2000). É membro fundador da ACADIL e ocupou a Cadeira nº 16, cujo patrono é o Prof. Tristão Bauer. Faleceu em Indaiatuba aos 06 de novembro de 2020.


Luiz Gonzaga Novelli Júnior
nasceu em Itu a 22 de janeiro de 1907. Estudou no Externato do Colégio Patrocínio e no Colégio São Luís. Cursou o Seminário Menor de Pirapora, o Colégio Arquidiocesano, formando-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1931. Posteriormente estudou Direito. Foi Deputado Federal por dois mandatos entre 1946 e1954. Foi o responsável pela criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Nossa Senhora do Patrocínio. Em 1947 foi empossado Vice-Governador do Estado de São Paulo. Publicou, entre outros: “Padre Bento Dias Pacheco – um século e uma vida”, “Marechal Eurico Gaspar Dutra”, “Feijó, um paulista velho” e “Noções de Sociologia”. Participou do grupo fundador da Academia Ituana de Letras, ocupando a Cadeira 25, patrono Cândido Mota Filho, mas não chegou a tomar posse definitiva, pois faleceu a 01 de julho de 2000, no Rio de Janeiro, onde residia desde a década de 1930.


Luiza de Oliveira Ianni
nasceu em Itu a 01 de outubro de 1929. Estudou no Grupo Escolar Dr. Cesário Motta, em sua terra natal. Casada com o sr. Lívio Ianni, dedicou-se às prendas domésticas guardando um olhar sensível sobre a vida e sua cidade através da arte poética. Fez parte de um grupo de poetas junto à Biblioteca Municipal de Itu, entre os anos de 1990 e 1992, do qual se integrou à Academia Ituana de Letras como fundadora, ocupando a Cadeira 07, cujo patrono é o sociólogo Constantino Ianni. Sua poesia está publicada em diversos volumes da Revista da Acadil. Tomou posse com elogio ao patrono em sessão de 06 de agosto de 2005. Faleceu em Itu a 24 de julho de 2007.


Maria Célia Brunello Bombana
nasceu em Itu a 08 de maio de 1939. Estudou no Externato do Colégio Nossa Senhora do Patrocínio, no Instituto de Educação Caetano de Campos e na Escola Superior de Artes Santa Marcelina. Dedicou-se ao magistério em escolas públicas em Itu e na Faculdade Nossa Senhora do Patrocínio. Atuou como artista plástica com técnica de pintura sobre azulejos. Participou de diversas entidades de cunho social e cultural, como a AIPA, a SACI e o Rotary Clube Convenção de Itu. Publicou o livro didático “Educação Artística – Estudo Dirigido”, além de diversas crônicas no jornal “Ortiga”, Escreveu com Anicleide Zequini o livro “A Banda de Itu - 100 anos de Luta e Glória. 1912-2012”. Foi uma das fundadoras da Acadil, ocupando a Cadeira 15, patrono Dr. Salathiel Vaz de Toledo, a quem fez o elogio ao patrono em 20 de setembro de 2002. Faleceu em Itu a 8 de julho de 2015.


Maria de Lourdes Figueiredo Sioli
nascida a 13 de janeiro de 1939 em Amparo passou a infância em Mococa. Em 1952 mudou-se para Itu, para onde seus pais professores, foram transferidos. Fez o curso Normal no Instituto de Educação Regente Feijó. Licenciou-se em Pedagogia e o Mestrado em Administração Escolar (PUC-SP). Atuou por 46 anos como professora, coordenadora e diretora de escolas da rede estadual de educação. Foi professora universitária nas Faculdades Auxilium e de Serviço Social (Lins/SP), Faculdade Nossa Senhora do Patrocínio (Itu) e UNISO (Sorocaba). Foi a primeira Secretária Municipal de Cultura de Itu implantando amplo projeto de política pública para a cidade (1989-1992), com a criação de biblioteca, escola de artes, museu municipal, arquivo histórico, além de calendário de celebrações para a comunidade. Incentivou a criação de associações culturais reunindo artesãos, antiquários e fotógrafos. Estimulou a criação e foi a primeira presidente do INEVAT (Instituto de Estudos do Vale do Tietê – 1993). Foi presidente da Associação Cultural Vozes de Itu por 4 gestões. Foi vereadora em Itu entre 1993 e 1995. Uma de suas iniciativas também foi a criação da ACADIL, na qual tomou posse da Cadeira nº 28 em 16 de maio de 1996; foi presidente de 2004 a 2008. Foi autora dos livros: “Itu, história para jovens leitores” (2002) e “Anos dourados” (2019) que reúne crônicas e memórias da infância e juventude. Faleceu em Itu a 24 de maio de 2019.


Mário Dotta
nasceu em Salto a 14 de abril de 1925. Fez os estudos regulares em Salto e em Itu. Formou-se em Direito pela Universidade Federal Fluminense. Foi o primeiro advogado instalado em Salto. Atuou como advogado e na vereança. Fundou o jornal “O Liberal” do qual foi editorialista. Participou de entidades como o Rotary Clube de Salto e Clube de Casados. Publicou “Escola Anita Garibaldi – 1909-1968” (1990), “A defesa de um advogado” (1966/2007), em que relata a defesa histórica do Dr. Ermelindo Maffei no Tribunal Militar durante a Ditadura, “A tragédia da Rua Candelária” (1985), “Três poemas” (1992). Foi eleito para a recém-criada Cadeira 32 da Academia Ituana de Letras, cujo patrono é o Dr. Ermelindo Maffei, tomando posse em 27 de julho de 1999 e fazendo o seu elogio ao patrono a 9 de novembro de 2001. Faleceu em Salto a 12 de maio de 2004.


Mylton Ottoni da Silveira
nasceu em Cabreúva a 29 de julho de 1936. Após se formar professor normalista pelo Instituto de Educação Regente Feijó, estudou Pedagogia e Administração Escolar. Trabalhou como professor e diretor em escolas do ensino público do Estado de São Paulo. Fundou e dirigiu a Editora Ottoni, responsável pela edição de mais de mil títulos de obras literárias e técnicas. Desta forma impulsionou a produção literária das regiões de Itu e Sorocaba, responsável pela reedição de dezenas de obras históricas da literatura regional, de autores como Aluísio de Almeida, Francisco Nardy Filho, Cornélio Pires e Augusto Cesar de Barros Cruz. Dedicou-se aos estudos da formação do povo paulista e das antigas aldeias do interior. Escreveu “1000 Questões” (1976) além de diversos trabalhos publicados em revistas das associações que participou, como o IHGGS. . Era associado de diversas entidades como o Rotary Clube, a SACI e a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Itu. Ingressou na Academia Ituana de Letras em 26 de março de 2010 como segundo ocupante da Cadeira 06, ao fazer o elogio e a seu patrono, o jornalista Joaquim Leme de Oliveira Cesar. Faleceu em Itu a 6 de agosto de 2018.


Nelson Kojranski
nasceu em Vilna (Lituânia) em 1927, emigrando com a família para o bairro do Bom Retiro, em São Paulo, reduto de judeus, quando tinha dois anos. Formou-se em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco em 1955. Notabilizou-se na área do Direito Imobiliário e publicou diversos trabalhos sobre o tema no jornal Folha de São Paulo e na Tribuna do Direito. Foi presidente do IASP – Instituto dos Advogados de São Paulo entre 2001 e 2003. Recebeu, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo o “Colar de Mérito Judiciário”. Em 2014 publicou “Por dentro & por fora” coletânea de sua obra literária poética, mas sua obra mais conhecida é “Condomínio edilício”, verdadeira bíblia sobre o tema, com diversas reimpressões. Tomou posse na Academia Ituana de Letras a 18 de agosto de 2006 como segundo ocupante da Cadeira 23, quando fez o elogio ao patrono Dr. Washington Luís Pereira de Souza. Faleceu a 21 de novembro de 2015 em São Paulo e foi sepultado no cemitério israelita do Butantã.


Paulino Domingos Piotto
nasceu em Itu a 02 de maio de 1924. Estudou no Grupo Escolar Convenção de Itu. Trabalhou como carteiro, a partir de 1942, transferindo-se no ano seguinte para São Paulo. Atuou como jornalista desde 1943 no jornal “A Federação” e correspondente local do jornal “Gazeta Esportiva”. Na década de 1990 foi diretor do jornal “República de Itu”. Em São Paulo frequentou amiúde o Clube de Poesia. Em 1955 cumpriu mandato de Deputado Federal pelo PSB. Por muitos anos publicou a revista mensal “Efemérides”, transformada em coluna no jornal A Federação. Em 2008 publicou “Memória de um Carteiro Antigo”. Foi eleito para a Academia Ituana de Letras a 01 de dezembro de 1995 para ocupar a Cadeira 29, criada em 1994. O elogio ao patrono, João Tibiriçá Piratininga foi feito a 17 de abril de 1997. Faleceu em Itu a 9 de outubro de 2009.


Rita de Cássia Dantas,
nome religioso de Isabel de Arruda Dantas. Natural de Assis, a 10 de setembro de 1919. Estudou no Colégio Assunção (Piracicaba), das Irmãs de São José de Chambéry, congregação religiosa à qual aderiu depois de formada. Bacharelou-se em Letras Clássicas (FFLCH-USP) e se especializou em Dialetologia (Universidade de Coimbra). Atuou como professora de Língua Portuguesa no ensino público estadual e no Colégio Patrocínio de Itu. Em 1958 se tornou Vice-Diretora da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Nossa Senhora do Patrocínio, onde lecionou línguas, literatura brasileira e latina por quase 30 anos. Publicou o trabalho “Os índices na peça do Teatro” a propósito da peça “Deus lhe pague” de Juracy Camargo (1975), além de dezenas de poemas em jornais de Itu e nas edições da Revista da ACADIL. Residiu em Itu até 2009, quando foi transferida para a Casa de Saúde das Irmãs em Taboão da Serra. Foi membro fundador da Academia Ituana de Letras e primeira ocupante da Cadeira 22, fazendo o elogio ao patrono (seu irmão) Antonio de Arruda Dantas em 26 de março de 2004. Faleceu em Taboão da Serra a 20 de setembro de 2019 e está sepultada no cemitério das Irmãs de São José em Itu.


Roberto Machado de Carvalho
nasceu em Itu em 19 de fevereiro de 1932, estudou no Instituto de Educação Regente Feijó, onde diplomou-se professor. Licenciado em História e Geografia pela FFLCH (USP). Atuou como professor do Ensino Público Estadual por trinta anos, além de faculdades em Itu e São Paulo. Estudioso da história de Itu e do interior paulista dedicou-se à produção jornalistica de perfis biográficos e históricos. É autor da biografia da Venerável Madre Maria Teodora Voiron, de João Tibiriçá Piratininga, Padre Bento Dias Pacheco e Francisco Nardy Filho. Publicou também livros sobre a Convenção Republicana de Itu e sobre a Escola Estadual “Regente Feijó” de Itu. Em 2012 reuniu os principais artigos em jornais na obra “Quatro séculos de Itu”. Membro fundador da ACADIL, onde ocupou a Cadeira nº 24, cujo patrono é o Dr. Antonio de Almeida Prado. Faleceu em São Paulo aos 17 de abril de 2022.


Sílvia Virgínia Czapski
nasceu em São Paulo a 11 de março de 1955. Graduou-se em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo (USP) em 1977. Mestre em Estética e História da Arte (USP). Atuou como jornalista em jornais e revistas, produtora e curadora de exposições. Foi coordenadora do jornal Urtiga da Rede Aipa (Itu) entre 1995 e 1997. Foi autora de cerca de dez livros, com destaque para “O cavaleiro da saúde”, com André Medici e “Hortas na educação ambiental” com Maria Celia Bombana. Tomou posse na Academia Ituana de Letras em 26 de abril de 2014 para ocupar a Cadeira 04, patrono Dr. Benedito Lázaro de Campos. Faleceu em São Paulo a 26 de julho de 2018.


Thereza Silveira de Mello
nasceu em Itu a 16 de novembro de 1926. Estudou no Colégio Nossa Senhora do Patrocínio das Irmãs de São José, onde iniciou sua atividades literária em versos sempre muito apreciados. Publicou poesias desde a década de 1950 nos jornais “A Federação” e “SACI”. Participou da coletânea “Poesias do ontem, do hoje e do amanhã” (1991). Reuniu seus poemas no livro “Retalhos de vida” (1998). Fez parte de um grupo de poetas junto à Biblioteca Municipal de Itu entre 1990 e 1992, quando aderiu ao grupo fundador da Academia Ituana de Letras, assumindo a Cadeira 12, patrono Dr. José Leite Pinheiro, cujo elogio ao patrono foi realizado em 26 de maio de 1995. Faleceu em Itu a 15 de agosto de 1999.

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