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Arlindo Veiga dos Santos (1902 - Itu - 1978). Ainda adolescente revelou talento literário e jornalístico, tanto para a poesia para o texto jornalístico. Mudando-se para São Paulo, formou-se em Filosofia e Letras, em 1926. Fundou e presidiu a Ação Imperial Patrianovista Brasileira, organização monarquista que teve inserção em vários estados brasileiros, entre as décadas de 1930 e 1960; e a Frente Negra Brasileira (1931-1937), uma das maiores lideranças da população afro-brasileira. Dirigiu os jornais Pátria Nova, O Bibliófilo e os semanários Mensageiros da Paz e O Século, ligados ao pensamento católico conservador e ao integralismo. Foi professor de latim, inglês, português, História, Sociologia e Filosofia (São Bento, PUC-SP). Publicou: Para a ordem nova, Eco do Redentor, A lírica de Luiz Gama, O Problema Operário e a Justiça Social, Brasil, província de El Rei, Sentimento de Fé e Incenso de minha miséria, De Nóbrega e outros patrícios. O seu livro “Amar... e amor depois” recebeu a Menção Honrosa da Academia Brasileira de Letras, em 1923. Publicou, também, outras obras de cunho político, social, lírico e ligado à questão racial.

Prof. Octávio Ianni – nasceu em Itu em 1926 e faleceu em São Paulo em 2004. Formou-se em Ciências Sociais (USP) em 1954. Tornou-se professor assistente de Florestan Fernandes na mesma Universidade. Intelectual de esquerda, dedicou-se à compreensão das diferenças sociais, das injustiças a elas associadas e dos meios de superá-las. Aposentado pelo AI-5, tornou-se professor na PUC-SP, membro do CEBRAP e na UNICAMP. Foi membro da chamada Escola de Sociologia Paulista, que traçou um panorama novo sobre o preconceito racial no Brasil e formulou uma agenda específica de estudos sobre o desenvolvimento e o subdesenvolvimento econômico no Brasil. Recebeu por duas vezes o prêmio Jabuti, por ensaios de Sociologia. Deixou dezenas de obras, dentre as quais se destacam: As metamorfoses do escravo, Industrialização e desenvolvimento social no Brasil, O colapso do populismo no Brasil, Escravidão e racismo, Ensaios de sociologia da cultura, A globalização e o retorno da questão nacional, 2000, Capitalismo, violência e terrorismo, 2004.

Pe. Raphael Maria Galanti - nasceu na Itália em 1840 e faleceu em Nova Friburgo em 1917. Veio ao Brasil com estudante da Companhia de Jesus para lecionar no Colégio de Florianópolis, gramática da Língua Portuguesa (1867). Estudou Teologia na Inglaterra onde foi ordenado padre (1872). Entre 1875 e 1894 foi professor de gramática, francês, inglês, geografia e história no Colégio São Luís. Entre 1895 e 1899 professor de História e Inglês no Colégio Anchieta (Nova Friburgo). É autor de História do Brasil (5 volumes), Compêndio de História Universal, Compêndio de Gramática Inglesa, Biografia de Brasileiros ilustres, Lições de História do Brasil. Em Itu foi destacado professor, no Colégio São Luís, e brilhante conferencista.

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